sábado, 30 de abril de 2011

Giordie ..


Cidades industriais da velha Inglaterra serviram de berço para um bom punhado de lendários agrupamentos roqueiros. A atmosfera caótica e angustiante, o trabalho pesado e a falta de perspectivas forneceram subsídios suficientes para impulsionar carreiras de bandas tão distintas como os Animals, o Black Sabbath, o Judas Priest, o The Clash, o Venom, o Toy Dolls, o Skyclad e o Tygers Of Pang Tang.
No norte do país, muitas dessas bandas lutavam para conseguir um lugar ao sol (se é que ele existia). Desde a explosão beat do começo dos anos 60, a cidade de Newcastle servia de cenário para uma série de bandas e vocalistas poderosos, como Mr. Eric Burdon. Nessa escola, surgiu um sujeito chamado Brian Johnson, filho de um renomado sargento da Infantaria britânica. Brian declarou que aprendeu com seu pai como usar toda sua força e capacidade vocal.
Brian e muitos de sua geração denominavam-se um "geordie", uma gíria que designava pessoas nascidas no norte do país, nas proximidades do Rio Tyne. A gíria "Geordie" começou a ser usada no século 19, e partiu do nome "Georgie", o apelido do ilustre George Stephenson, o inventor da locomotiva.
Os Geordies sempre mantiveram um imenso orgulho de suas origens e faziam questão de manter suas diferenças perante o pessoal nascido no Sul do país. Esses princípios foram também o motivo motriz da banda do jovem Brian adotar o nome Geordie, lá pelos idos de 1972.
Antes do Geordie, Brian tinha passado por um grupo chamado Buffalo (não confundir com a banda australiana), onde conheceu o baixista Tom Hill. Ambos mantinham uma forte amizade com um experiente guitarrista, Vic Malcolm que tocava com os grupos Influence, Yellow e Smokestack. Como nenhuma dessas bandas vingou, resolveram unir forças, aproveitando a onda Glam, que assolava a Inglaterra com o sucesso devastador de caras como David Bowie e Marc Bolan, além de bandas como o Slade, Sweet, Mott The Hoople e muitas outras.

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Na verdade o Geordie começou em 1971, com o nome de U.S.A., sempre percorrendo o circuito de pubs, universidades e até alguns concertos para numerosas platéias em lugares abertos ao público, como praças e parques.

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As boas notícias começaram a vir de Londres, quando um sujeito da Red Bus Organisation ouviu uma fita dos rapazes e descolou um contrato pela estampa Regal Zonophone. Três meses depois saía o primeiro single da banda: "Don't Do That". Em janeiro de 1973, esse compacto chagava na 32º posição dos charts, o que serviu de isca para a sedenta EMI cair matando. Já pela poderosa gravadora, saiu a estréia do Geordie no formato LP: "Hope You Like It", emplacando alguns hits pela Europa como "All Because Of You" (6º posição na Inglaterra), "Ain't It Just Like A Woman", a bela balada "Oh Lord", a vintage "Old Time Rocker" e a divertida "Geordie's Lost His Liggie", com Brian carregando naquele tradicional sotaque dos nortistas ingleses (Geordies). Essa última tornou-se um dos pontos altos dos shows do grupo.

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Em 1974 é a vez de "Don't Be Fooled By The Name", com a banda firmando sua identidade, como mostram as faixas "Going Down", "Got To Know", "Mercenary Man" e uma versão para "House Of The Rising Sun". A exemplo do registro anterior, o elepê saiu milagrosamente no Brasil, só que ainda mais caprichado, dessa vez com capa dupla e tudo mais. Dois anos depois sai mais um álbum, "Save The World". Salvem o mundo da disco music, da new wave e do punk rock, que minavam cada vez mais grupos como o Geordie, tratados dali pra frente como jurássicos demais para a nova geração sedenta por novidade mais agressivas ou meramente
rebolantes.


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Os shows diminuíam e a venda dos discos passava a ser risível. O jeito era se virar de qualquer maneira. Brian abandonou o grupo e lançou um disco solo que não deu em nada ("Strange Man", também de 1976). Chegou até a gravar um comercial para aspiradores de pó na TV inglesa, onde ele emprestava sua peculiar voz ao anúncio publicitário. O Geordie durou até 1978, quando tudo foi interrompido graças a total descaso do público e da crítica com o então mais recente álbum: "No Good Woman". Dois anos depois, Brian reformula o grupo, mas recebe um convite dos irmãos Young para uma audição referente ao posto de vocalista no AC/DC. A vaga estava aberta com a morte inesperada de Bon Scott.
Brian foi e cantou "Nutbush City Limits" de Ike & Tina Turner e "Whole Lotta Rosie", do próprio AC/DC. Ficou com a vaga, acabando mais uma vez com os planos do Geordie.

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Brian Johnson chegou ao AC/DC graças a um fã norte-americano, que com apenas 14 anos de idade, enviou um LP do Geordie para os irmãos Young, logo após ficar sabendo da morte de Bon Scott. Malcolm Young ouviu a bolacha e lembrou até de ter visto um show do Geordie, onde Brian gritou efusivamente, jogando-se ao chão, se contorcendo, enfim, uma performance histórica. Depois ficaram sabendo que na verdade Brian estava tendo um ataque de apendicite e logo após o show foi levado às pressas para o hospital! Corre também um boato interessante: desde o início dos 70s, Bon Scott era um fã de Brian Johnson, já que uma de suas primeiras bandas (Fraternity) tinha servido como supporting act do Geordie.

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Em 1982, quando o AC/DC ia de vento em polpa com seu multi-platinado e emblemático "For Those About To Rock (We Salute You)", o Geordie voltava às atividades com Terry Schlesser no lugar de Brian Johnson. Buscando desesperadamente por um golpe de sorte, gravaram uma versão de "Nutbush City Limits". A faixa que mudou a vida do ex-vocalista dos rapazes não teve o poder de fazer algo similar com a trajetória da recém reformulada banda. Chegaram a gravar mais um disco, chamado "No Sweat", pelo selo Neat, sem nenhuma repercussão. Em 1985 a banda muda seu nome para Powerhouse e lança um disco homônimo, outro fracasso.

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Brian sempre se preocupou com a saúde (principalmente) financeira de seus ex-companheiros. Dos anos 90 pra cá, promoveu uma série de reencontros e shows especiais do Geordie, todos contando com sua ilustre presença, o que servia para levantar fundos aos ex-membros (um deles estava sem grana para comprar uma dentadura!). Chegaram a se apresentar com o nome de Geordie II e gravaram duas faixas, "Biker Hill" e uma nova versão para "Wor Geordie's Lost His Liggie", ambas para uma compilação chamada "Northumbria Anthology", uma homenagem à música e a cultura do norte inglês. Causas nobres...

SLADE ....


 
O Slade foi a primeira banda de rock, formada por brancos, a ter sua imagem relacionada aos skinheads. É fácil perceber isso pela capa do disco postado (botas, jeans, camisas). Mas apesar disso, os caras não era skins. Essa relação começou quando o ex-baixista do The Animals viu a banda tocando e percebeu que o os skinheads, que tinham artistas negros como ídolos, precisavam de pessoas como eles, jovens brancos ingleses de classe operária, para se espelhar.

O Slade começou a se vestir como os skins e fazer shows para esses.Após o fim da "moda" skin que tomou conta da Inglaterra no final de década de 60, início da década de 70, o Slade desvinculou sua imagem dos skinheads, fazendo carreira e ficando conhecidos como uma banda de glam rock. Mesmo assim, muitos skins continuaram fãs da banda.Esse disco é uma raridade e faz parte da discografia de qualquer skinhead que se preze.

Texto: Drunk Songs.




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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Infelizmente continua em estado grave


O humorista já trabalhou no programa 'Domingão do Faustão'. Foto: DivulgaçãoO humorista Francisco Josenilton Veloso, 39 anos, mais conhecido como Shaolin, permanece internado em estado grave no Hospital das Clínicas em São Paulo após ter sofrido um acidente de carro no dia 18 de janeiro em Campina Grande, na Paraíba. Segundo a assessoria do hospital, Shaolin permanece na UTI e não há previsão de melhora ou de realização de novas cirurgias.
Quando sofreu o acidente, o artista deu entrada no hospital regional de Campina Grande com traumatismo craniano. Três dias depois e após duas cirurgias, uma na cabeça devido ao traumatismo e outra para reconstrução do ombro que fora danificado, Shaolin foi transferido para o Hospital das Clínicas.
O acidente
Shaolin sofreu um acidente de carro às 23h38 pelo horário local (0h38 em Brasília) de 18 de janeiro em Campina Grande, na Paraíba.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente envolveu um caminhão que estava vazio e o carro conduzido pelo humorista, que seguiam pela mesma via (BR-230), porém em sentidos opostos. Na altura do km 163, os veículos teriam se chocado lateralmente. O motorista do caminhão fugiu sem prestar socorro, mas dias depois se apresentou à polícia para prestar depoimento e foi liberado.

Patty klauck

The Walking Dead - Seriado

Texto de: Patrícia klauck

Quem já assistiu? Quem não assistiu ah Vá ...
Amantes de filmes, jogos de Zumbis agora temos um seriado que particularmente é 10!
The Walkin Dead foi estreado pela Fox o ano passado maios ou menos em Novembro e eu não
vejo a hora de ver a continuação, é porque o seriado é tão envolvente que acaba rápido seria o fim não ter continuação.
A História começa mais ou menos assim: 
_ Um polícial se envolve em uma perseguição muiiiito suspeita e é baleado por dois malucos que saem
do carro desisperadamente. Pois logo mais ele acorda em hospital e logo nota q o mesmo está um caos, tudo destruído, não só o hospital como tbém toda a cidade e daí começa todo o drama, ele começa a batalha à procura de sua família, sem saber se ainda estão vivos matem a esperança quando encontra sobreviventes ao longo do caminho e muiiiiiitos Zumbis !!!!


Curtam o Trailler

Depois vou postar os episódios para Download Bjuss !!

Helloween

Quando Rob Zombie foi confirmado como diretor do remake de Halloween (1979), meus sensores cerebrais conectaram-se rapidamente, lembrando-me do estranho A Casa dos Mil Corpos, primeiro filme dirigido por Zombie, em 2000. Para quem não sabe, Rob Zombie brigou com meio mundo hollywoodiano neste projeto. A Universal Pictures, primeiro estúdio do filme, não gostou do resultado final (muito violento) e pediu que Zombie cortasse algumas cenas. Rob não aceitou e os direitos do filme foram cedidos para a MGM, que também não gostou do resultado e EXIGIU que Zombie diminuísse as cenas violentas do longa. Conclusão: A Casa dos Mil Corpos foi parar na Lions Gate, que, finalmente, conseguiu convencer Rob Zombie a eliminar algumas cenas. O filme chegou aos cinemas todo mutilado, sem pé nem cabeça. Foi um misto de críticas positivas e negativas. Alguns consideram um fracasso total, outros cultivam o longa como uma obra-prima. O Diário do Medo? Entendemos o motivo da recusa de Zombie em cortar partes de seu projeto, pois o filme ficou uma zona, muito confuso.
 Devido ao fracasso de A Casa dos Mil Corpos, nenhum fã com consciência esperava um bom trabalho de Zombie a frente do remake de um clássico do cinema terror. Mas depois de muito esperar o filme por aqui (leia o motivo), tive uma grata surpresa. Halloween - O Início não foi uma bomba como eu esperava. Até que Zombie conseguiu impor um bom ritmo a narrativa, nos trouxe um Michael Myers violento, do jeito que deveria ser. A famosa máscara de Michael também ficou muito legal, apavorante. Destaque para a excelente atuação de Malcom McDowell vivendo o Dr. Loomis. A escolha do grandalhão Tyler Mane como Michael Myers foi certa. Aqueles cabelos jogados nos olhos deram um ar de mistério e pavor para o vilão. Só não gostei de como Michael Myers foi abordado na infância. Queria ver ele mais demoníaco, perverso, maldoso e não um garotinho que não se lembra de nada do que fez. Contudo, é um bom filme e Rob Zombie merece todos os aplausos. Agora é esperar a continuação, com data já marcada para estrear no Brasil (31 de outubro) e ver se Zombie tem futuro como diretor de cinema. Vamos aguardar! 


Halloween - O Início
Diretor: Rob Zombie
Elenco: Tyler Mane, Malcom McDowell, Sheri Moon Zombie, Daeg Faerch, Scout Taylor Compton
Sinopse: Em outubro de 1974, Michael Meyrs, 7 anos, matou toda sua família com uma faca de cozinha. 20 anos depois ele quer terminar o que começou e vai atrás da única irmã que sobrou. Refilmagem do clássico de John Carpenter Halloween - 1979.
Distribuição no Brasil: Playarte
Download: Halloween Rob Zombies - RMVB Legenda Português

DOENÇAS

Joanna de Ângelis.



Qualquer equipamento de uso sofre os efeitos do tempo, o desgaste dos serviços, os desajustamentos, caminhando para a superação, o abandono...
O que hoje é de relevante importância amanhã encontra-se ultrapassado e, assim, sucessivamente.
O corpo humano, da mesma forma, não pode permanecer indene às injunções naturais da sua aplicação e das finalidades a que se destina.
Elaborado pelos atos pretéritos, é resistente ou frágil, conforme o material com que foi constituído em razão dos valores pertinentes a cada ser.
Muito justo, portanto, que enferme, se estropie, se desgaste e morra.
Transitório, em razão da própria junção, é, todavia, abençoado instrumento do progresso para o Espírito na sua marcha ascensional.


Chamado à reflexão, por esta ou aquela enfermidade, mantém-te sereno.
Vitimado por uma ou outra mutilação, aprofunda o exame dos teus valores íntimos e busca retirar da experiência as vantagens indispensáveis.
Surpreendido pelos distúrbios da roupagem física ou da tecelagem no sistema eletrônico do psiquismo, tenta controlá-los e, mesmo lutando pela recuperação, mantém-te confiante.

Não te deixes sucumbir sob as injunções das doenças.
Através da mente sã reconquistarás o equilíbrio da situação. E se fores atingido na área da razão, desde hoje entrega-te a Deus e confia n’Ele.
A doença faz parte do processo normal da vida como parcela integrante do fenômeno da saúde.

Do cap. 21 do livro Episódios Diários, de Joanna de Ângelis, obra psicografada pelo médium Divaldo P. Franco.